"... Quantas lágrimas dispensarei nesse eterno velório?
Seria eu tão egoísta a ponto de não querer enterrar-me?
Delicio-me nessa melodia fúnebre e salgada sai dos meus olhos?
Então fecho meus olhos e abro meu coração, que endurecido custa a entender o
carinho do silêncio... tão acostumado às fragilidades tangíveis dessa vida terrena,
sente-se incapaz de experimentar a leveza do teu simples pulsar... quando na verdade...
esse simples pulsar... já se faz lápide deste jardim, pronto para aflorar...
Meus Joelhos tocam o chão...e a poeira sobe...estou entregue, a espera da chuva,
que vai lavar esse salgado rosto, essa poeira do corpo e vai regar as flores que virão...
no pulsar desse machucado coração..."
(Precisava Crer✔)
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